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    Vai ao Marrocos? De comportamento à gastronomia, veja dicas sobre o país

    29 de Setembro de 2018

    Se você tem planos de ir ao Marrocos, é bom saber que o país vai muito além de Marrakech e Casablanca, viu? O ideal é reservar, pelo menos, uns 15 dias para tentar percorrer as diversas regiões e descobrir a cultura e a história tão rica desta parte do mundo. Em roteiro com a Agência Diário de Bordo, de Porto Alegre, passei 10 dias na estrada desvendando um tantinho dos berberes, como são chamados os locais. E, para este post não ficar tão extenso (nem o vídeo), decidi dividir a exploração em duas partes. Comecemos pela parte norte:

    Casablanca

    É a capital econômica do país e a cidade mais moderna que visitamos. Com ampla hotelaria, prédios altos e restaurantes diversos, a ideia é a de uma cidade cosmopolita. Não tem como deixar de fora uma visita ao Rick's Cafe (que não é o original do filme, é um cenário montado, mas remete às cenas de Casablanca) e à Mesquita Hassan II, que é a terceira maior do mundo. Para quem curte uma praia, também há a possibilidade de passear na orla ou parar em algum dos beach clubs à beira-mar.

    Rabat

    Nem todos sabem, mas a capital do Marrocos é Rabat. A cidade abriga as principais sedes do governo - e vale uma visita à prefeitura, que tem uma arquitetura incrível interior. Em Rabat, o bacana é visitar o Mausoléu de Mohammed V e aproveitar para almoçar no TyPotes, um charmoso restaurante com ares de bistrô francês e os melhores crepes da região.

    ChefChaouen

    Imperdível! Esta é a famosa cidade turquesa, que ganhou um charme indescritível ao ter toda a parte dentro das muralhas coloridas de azul. O local virou essencialmente turístico, então, não há escassez de bons restaurantes, bons hotéis boutiques - que são chamados riads e ficam dentro das antigas casas de família - e lojinhas mil (mas se você for a Fez ou Marrakech, guarde seus dirhams para comprar nas medinas). Aprecie o passeio, curta a paisagem, fotografe incansavelmente, e coma um típico tajine ou cuscuz.

    Méknes

    Se você estiver de carro, não custa nada passar rapidamente por Méknes. A cidade tem aquela que é a considerada a porta mais linda de todo o Marrocos e o maior mercado de doces e azeitonas da região. Dá para gastar um tempinho escolhendo gostosuras e se deliciando com as curiosidades do souq.

    Dicas extras

    Faz muito calor!! Tome sempre muita água - mas cuidado para que seja potável e evite gelo nas bebidas -, ande de chapéu e carregue sempre um hidratante corporal e labial para se manter bem. Calçados confortáveis também são fundamentais, pois o inchaço vem com tudo, hein?

    Negocie! Tem que barganhar. Nada é o que parece na medina. Jogue o preço para a metade do que o comerciante ofereceu e, aos poucos, vá subindo. Bons negócios podem ser feitos no mercado.

    Se for mulher, cubra os ombros e os joelhos. Não, você não será presa se mostrar mais do corpo do que a religião deles permite, mas, é sempre de bom tom tentar respeitar a cultura local, né? Lá, a mulherada ainda cobre o cabelo, mas estrangeiros não precisam chegar a tanto. Uma t-shirt e uma saia mídi ou calça jeans dão conta do recado. Ah, e se liga nas pashminas, que são verdadeiras joias e baratíssimas.

    Fique atento aos pickpockets. Quando na medina, o movimento e a oferta são tão grandes que, muitas vezes, o turista fica confuso e, quando percebeu, já levaram a carteira. Neste caso, mochila para frente, bem fechadinha e olhos abertos na função ao redor.

    Coma tajine, cuscuz e tome chá de menta e laranjada. Se você sair do país sem essas provinhas, certamente, vai faltar uma parte da experiência no roteiro. Mas, não esqueça de levar aquele estoque de remédios para o estômago. Não é difícil passar mal por conta da diferença de tempero.

    Poliglotas: os marroquinos falam diversas línguas, mas o mais tradicional é o árabe local e o francês. No entanto, é superfácil se virar no inglês e no espanhol também.

    Importante: as pessoas não gostam de ser clicadas no Marrocos. O ideal é sempre pedir antes de apontar a câmera ou evitar, já que muitos podem pedir dinheiro, sem aviso prévio, para se deixar fotografar.

    Boa viagem!

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